Quando adentrei-me no grande salão escuro da abadia de Ma Ahathoor, visualizei um diabólico ser de cócoras contemplando um punhado de velas vermelhas ritualísticas. Ao seu redor um monge dava o seu último alento, enquanto outros já compartilhavam da companhia eterna de seres infernais. Aproximei da criatura que, de cabeça baixa, ironizou com um tétrico e incessante gargalhar, mas, como sou amante do silêncio, além dos corpos sem vida, dei as costas para uma estranha, ensangüentada e desmembrada criatura. - Ademir Pascale - ademir@cranik.com
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