sábado, 16 de junho de 2007

O QUE ME FAZ PERDER A CABEÇA? n° 13
O Heterônimo

Este conto abaixo, intitulado "O Heterônimo" é parte integrante da obra que estou concluindo. Pretendo em breve, publicar em livro impresso.

Por favor, após ler o conto na íntegra, envie um e-mail para: ademir@cranik.com e diga a sua OPINIÃO - ela é muito importante.

O HETERÔNIMO - por Ademir Pascale.

Dentro do elevador, trajando um deselegante paletó bege, cabisbaixo e de olhar serrado, Paulo Nogueira se preparava para mais um dia de labuta. - O 12º andar era o seu segundo lar.

Paulo toca o interfone e, logo em seguida, a grande porta de vidro se abre. Abaixo dos negros mocassins, o lindo e limpo tapete vermelho. A altura dos olhos, fixada na parede, a logomarca, o brasão da empresa, o orgulho do velho careca: "TecNolog Corporation". Abaixo do xodó do velho, a velha rabugenta atendia aos telefonemas dos que não tinham o que fazer, afinal, eram 7h50 da manhã. - A velha, quatro olhos, Maria Inês, dizia roboticamente: "Tecnolog Corporation, bom dia. Um momento por favor" - apertava outro botão e repetia: "Tecnolog Corporation, bom dia. Um momento por favor". Naquela cena, Paulo se sentira um fantasma, um Zé ninguém, apenas um número na folha de pagamento da empresa. Como gostaria de adentrar-se na empresa todas as manhãs e vislumbrar uma bela musa como telefonista, ou, pelo menos uma velha simpática. Um bom dia seria verdadeiramente o começo de um "bom dia", mas, de início, as trevas prevaleciam.

A nova maleta executiva preta e brilhosa, continha apenas cinco itens: 01 marmita, 01 escova de dentes, 01 pasta de dentes, 01 fio dental e 01 livro de Álvares de Azevedo, intitulado Lira dos Vinte Anos. - Paulo se envergonhava de carregar a marmita e tentava camuflá-la na linda maleta executiva. Sempre que levava a tal marmita para ser requentada no refeitório, pronunciava baixinho nomes profanos e medonhos de seres infernais. - "Como seria bom um ticket neste momento", pensava diariamente Paulo, com os olhos lacrimejando de tristeza e ódio, enquanto que o muquirana do velho careca, almoçava todos os dias no Barbacoa. Paulo não entendia por que os que trabalhavam tanto (...) Leia na íntegra. Clique Aqui.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

O QUE ME FAZ PERDER A CABEÇA? n° 12
Educação

Antigamente me questionava referente à escolha sobre a Educação Bancária ou Pedagogia Libertária nas escolas e, imensuráveis pontos de interrogação surgiam perante meus olhos. – Porém, um certo dia, acabei me decidindo por pedagogia libertária, pois os educandos teriam maior liberdade de expressão em sala de aula e, poderiam fazer os alunos enxergarem o mundo com mais liberdade. O mestre apenas abriria as portas para a sabedoria e "viva a liberdade e igualdade" mas, será que hoje estes que professam a arte da educação e o desenvolvimento das faculdades intelectuais, não estariam distorcendo o conceito de "Educação Libertária?".

Tomei a liberdade das reticências soltas para uma pequena divagação.
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Retornando a questão: "Educação Bancária ou Pedagogia Libertária?". - Porém, antes de inferir esta intrincada e lastimosa questão, contarei uma pequena experiência vivida por mim há poucos dias atrás.

Pensativo, como sempre, no rijo caminho entre lar e trabalho, refletia sobre alguns lamentosos ocorridos. - Trabalho em uma entidade carente de segunda à sexta-feira, das 9h às 13h, ministrando aulas de introdução a informática para jovens carentes em uma pobre região da periferia de São Paulo e, pude observar cautelosamente o aprendizado das crianças e adolescentes de 9 a 16 anos. - Nestas aulas, em momentos de descontração, notei que "todos" os alunos, infalivelmente e sem exceções, acessavam os mesmos canais: "orkut, msn e sites de jogos" e, isso vale também para os adultos, pois além de ministrar aulas de informática, também oriento adultos para esta grande rede, intitulada "world wide web" que, abre caminhos, rompe fronteiras, mas, os interessados em se aventurarem nesta viagem, ainda são poucos, os demais preferem a limitação dos mesmos canais de diversão.

Leia o texto na integra:
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domingo, 3 de junho de 2007

O QUE ME FAZ PERDER A CABEÇA ? - nº 11
Quarteto Fantástico ?

QUARTETO FANTÁSTICO ?