A Regenta é o primeiro romance de Leopoldo Alas "Clarín", publicada originalmente em dois volumes, entre
1884 e 1885.
Considerada a obra prima de Clarín e do romance espanhol do século XIX, é, além disso, um dos expoentes máximos do naturalismo e do realismo progressista.
Ana Azores, às vezes chamada de Madame Bovary da Espanha, vive isolada pela negligência benigna do marido idoso, vitimada por uma sociedade tacanha, moralmente conservadora e misógina, que passa por
um declínio espiritual e psicológico.
Discorrendo sobre temas como o adultério, a questão feminina, a educação, a religião, a política e a família, A Regenta somente pode ser publicada originalmente em Barcelona (Daniel Cortezo y Cía.), já que se constituiu em um verdadeiro escândalo em sua época, sobretudo em Oviedo.
Durante o franquismo, Leopoldo Alas, como outros autores liberais do século XIX, foi repetidamente vetado por aqueles que se encarregavam de preservar os princípios do nacional-catolicismo. Seu discurso foi considerado inconveniente e perigoso pela ditadura.
Na atualidade, A Regenta é considerado o melhor romance espanhol do século XIX e o segundo mais importante romance espanhol, atrás somente de Dom Quixote. Essa opinião é avalisada por declarações de escritores e críticos, como Mario Vargas Llosa y Gonzalo Sobejano, respectivamente.
Esta edição de A Regenta é a primeira tradução brasileira da obra, editada pela Gayo editorial.
Veja o Que Dizem Sobre as Obras:
Leopoldo Alas "Clarín" (1852-1901)
Leopoldo Garcia-Alás y Urenha nasceu em 25 de abril de 1852, em Zamora, e faleceu em Oviedo, a 13 de junho de 1901.
De uma família das Astúrias, mudou-se para Oviedo aos sete anos, onde cursou o ensino médio.
Iniciou a carreira de jornalista em Madri, onde viveu de 1871 a 1878, ano que obteve sua tese de
doutorado em direito.
Retornou em 1883 para Oviedo, que seria o cenário de sua obra-prima, A Regenta, para assumir o cargo de professor de direito romano.
Adotou o pseudonimo de “El Clarín” em 1875.
Era um liberal convicto e anticlerical que escrevia artigos corrosivos. Veio a se tornar uma das vozes mais
temidas na Espanha, o que lhe granjeou muitos inimigos que acabaram sendo ofuscados por sua dimensão.
A Regenta é singular pela sua riqueza de matizes e a complexidade dos personagens, que acabam por ser os próprios narradores da história, sendo que a representação do sacerdote é parte vital do livro.
“A Regenta, sua obra prima, é um dos melhores romances do século XIX. É um longo trabalho, à altura de Madame Bovary, de Flaubert”
Wikipedia
“Leopoldo Alas "Clarín" descobriu o Naturalismo em 1881, tornando-se rapidamente um dos seus principais propagandistas na Espanha. [...] A Regenta é a mais notável de suas obras e o mais belo romance produzido pelo Naturalismo espanhol” António Apolinário Lourenço, Universidade de Coimbra
“Escrita entre 1883 e 1885, foi um êxito desde o primeiro momento. [...] Consciente da madureza do seu romance, o próprio «Clarín», em uma carta a um amigo, confessava sua emoção por ter escrito aos 33 anos uma obra de arte”
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“Os caracteres e os conflitos em A Regenta, estão expostos e analisados com extrema finura e precisão”
Enciclopédia Mirador
Serviço:
Autor: Leopoldo Alas "Clarín"
Editora: Gayo
Valor: R$ 66,85
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